Automação de armazéns: onde estamos hoje?

82% das organizações consideram a automação parcial viável em todos os tipos de armazéns

Os investimentos em automação de armazéns estão em alta. De acordo com uma pesquisa publicada pela FM Logistic*, 80% dos armazéns de e-commerce e 84% dos armazéns B2B já automatizaram parcialmente suas atividades. A ascensão do comércio eletrônico, levando ao crescimento elevado de pedidos e maior complexidade operacional, não é a única razão por trás da automação de armazéns. Também se tornou crucial para ajudar as empresas a lidar com custos crescentes ou escassez de mão de obra. “Nós vemos as maiores taxas de automação em empresas com dificuldades de contratação devido aos altos custos trabalhistas”, diz Patrick Bellart, Diretor de Robotização e Automação da FM Logistic. “O crescimento na automação de armazéns também é impulsionado por empresas que precisam se tornar mais atraentes, melhorando as condições de trabalho diminuindo manuseio e esforço físico.”

Os players de beleza e luxo estão liderando o caminho na automação de armazéns

O setor de beleza e luxo é o mais maduro em termos de automação de armazéns em comparação com as indústrias de varejo e bens de consumo. 93% das empresas de beleza e luxo adotaram a automação parcial de seu armazém B2B, 25% automatizaram totalmente seu armazém de comércio eletrônico e 100% planejam automatizar totalmente seu armazém de comércio eletrônico no futuro. Essa tendência é explicada pelo aumento nas vendas online nos últimos anos.

As empresas do setor FMCG têm a maior adoção de automação completa (17%) para seu armazém B2B. Isso se deve à predominância de armazéns fabris, cujos fluxos mais simples exigem gestos repetitivos, mais facilmente automatizados. “O nível de automação depende do tipo, tamanho e complexidade do fluxo logístico”, diz Patrick Bellart. “Vemos mais automação com produtos de pequeno porte por conta do grande número de referências e o alto volume de pedidos tornam a automação mais econômica. É por isso que players de comércio eletrônico e empresas de cosméticos e artigos de luxo são bons candidatos à automação, que é menos difundida para cargas pesadas em paletes, pois a automação é mais cara para volumes menores.”

Um foco maior em soluções ágeis de tecnologia de armazém

Embora quase todos os processos possam ser automatizados, algumas fases são mais facilmente automatizadas do que outras. Para e-commerce (cargas leves), o acondicionamento, montagem e fechamento de caixas e picking são os mais maduros. Para a operação de paletes (cargas pesadas), o empacotamento automatizado é bem desenvolvido, enquanto a automação de armazenamento permanece questionável devido aos altos custos de tecnologia. “Na FM Logistic, damos preferência a soluções tecnológicas ágeis e flexíveis em detrimento de tecnologias rígidas como elevadores ou guindastes que são mais demorados para montar”, explica Patrick Bellart. A FM Logistic desenvolveu três tecnologias líderes para seus clientes:

– Soluções robóticas de assistência ao picking como Locus, onde os robôs com pedidos a serem separados são direcionados aos operadores alocados em uma área específica;
– Sistema Goods to Person por Geek+ , onde as estantes se dirigem até os postos de picking;
– E a Autostore uma solução de processamento de pedidos altamente eficiente que se integra facilmente a edifícios existentes.

Nosso lema: Inovamos com propósito ou não

Quando o assunto é automação, a FM Logistic segue uma única diretriz: inovar com propósito. Oferecemos aos nossos clientes a solução automatizada mais adequada dependendo do projeto em cada etapa logística. Um estudo preciso de custo e viabilidade é realizado observando o Custo Total de Propriedade (TCO), que vai além do investimento inicial para incluir custos de energia, manutenção e supervisão. A FM Logistic monitora a eficiência de suas soluções automatizadas e questões de segurança, por meio de auditorias de conformidade e segurança conduzidas por organizações externas. “Na FM Logistic, escolhemos as melhores tecnologias que dominamos 100%, integramos em nossos sistemas e selecionamos os melhores fornecedores”, diz Patrick Bellart. “Nosso objetivo não é automatizar a todo custo, mas encontrar o dimensionamento automatizado correto. Alguns processos sempre vão precisar de pessoas e um dos nossos desafios é construir interfaces eficientes entre humanos e máquinas.”

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